A situação prevalecente na Costa do Marfim concita a maior atenção por parte dos verdadeiros democratas e da Comunidade Internacional, em geral.
Quando se esperava que as eleições presidenciais, recentemente realizadas naquele país, pudessem contribuir para desanuviar a tensão política e social e o retorno à normalidade democrática, eis que a adulteração deliberada dos resultados eleitorais, apurados pela Comissão Eleitoral Independente, retirou a vitória ao candidato da oposição, Alassane Ouattara, dando-a, por via da Conselho Constitucional, fraudulentamente, ao candidato derrotado, o até então Presidente Laurent Gbagbo, que, precipitadamente, correu a tomar posse.
O Bloco Democrático, partido político herdeiro da cultura democrática do povo angolano, não pode deixar passar em branco mais este atropelo às regras democráticas e que põe de novo em causa a paz e a estabilidade não só naquele país, mas, também, na região em que está inserido, a África Ocidental.
O Bloco Democrático tem perfeita noção da importância que o Governo de Angola dá às suas relações com a Costa do Marfim, e também da influência que exerce sobre as autoridades marfinenses. Por isso, em nome da paz e dos superiores interesses dos nossos países, apela que inste o candidato usurpador do poder, Laurent Gbagbo, a aceitar os resultados eleitorais declarados pela Comissão Eleitoral Independente, e crie as condições para que, de um modo pacífico, o candidato vencedor, Alassane Ouattara, possa assumir as mais elevadas responsabilidades do Estado.
O Bloco Democrático recorda que o povo angolano tem uma triste memória dos actos anti-democráticos que, no passado, nos conduziram à guerra civil que dilacerou o nosso país, marcando, indelevelmente, a nossa existência e também o nosso futuro mais próximo, pelo que não deseja que povos irmãos passem por idêntica experiência.
O Bloco Democrático acredita que a Democracia é possível em África, e que ela não deve ficar refém de ambições e caprichos pessoais ou partidários.
Quando se esperava que as eleições presidenciais, recentemente realizadas naquele país, pudessem contribuir para desanuviar a tensão política e social e o retorno à normalidade democrática, eis que a adulteração deliberada dos resultados eleitorais, apurados pela Comissão Eleitoral Independente, retirou a vitória ao candidato da oposição, Alassane Ouattara, dando-a, por via da Conselho Constitucional, fraudulentamente, ao candidato derrotado, o até então Presidente Laurent Gbagbo, que, precipitadamente, correu a tomar posse.
O Bloco Democrático, partido político herdeiro da cultura democrática do povo angolano, não pode deixar passar em branco mais este atropelo às regras democráticas e que põe de novo em causa a paz e a estabilidade não só naquele país, mas, também, na região em que está inserido, a África Ocidental.
O Bloco Democrático tem perfeita noção da importância que o Governo de Angola dá às suas relações com a Costa do Marfim, e também da influência que exerce sobre as autoridades marfinenses. Por isso, em nome da paz e dos superiores interesses dos nossos países, apela que inste o candidato usurpador do poder, Laurent Gbagbo, a aceitar os resultados eleitorais declarados pela Comissão Eleitoral Independente, e crie as condições para que, de um modo pacífico, o candidato vencedor, Alassane Ouattara, possa assumir as mais elevadas responsabilidades do Estado.
O Bloco Democrático recorda que o povo angolano tem uma triste memória dos actos anti-democráticos que, no passado, nos conduziram à guerra civil que dilacerou o nosso país, marcando, indelevelmente, a nossa existência e também o nosso futuro mais próximo, pelo que não deseja que povos irmãos passem por idêntica experiência.
O Bloco Democrático acredita que a Democracia é possível em África, e que ela não deve ficar refém de ambições e caprichos pessoais ou partidários.
Liberdade, Modernidade, Cidadania.
Luanda, 6 de Dezembro de 2010
O Presidente do Bloco Democrático
Justino Pinto de Andrade
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